All work and no play makes Jack a dull boy
Se você sabe de onde isto vem e o que significa, parabéns! Você subiu no meu conceito. Se não, então, por favor, vá imediatamente assistir a O Iluminado, de Stanley Kubrick (ou leia o livro de Stephen King). E, se você acredita que isso é um provérbio do séc. XVII, você é um mané…
O que faria para poder ver de perto a máquina de escrever de Jack Torrance? Ou o machado utilizado por ele para perseguir seu filho? Ou ainda os pequenos vestidos azuis utilizados pelas gêmeas, filhas do antigo zelador do Overlook?
Calma, não pense em nada comprometedor… A resposta é simples: vá ao Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, e confira a exposição Stanley Kubrick sobre, pasmem!, as obras deste diretor. Além de uma sala exclusiva para o filme O Iluminado (1980), outros clássicos também foram contemplados, como Laranja Mecânica (1971) e 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968).
Com um conteúdo muito bom (os filmes, claro!), a exposição está muito bem organizada espacialmente – são dezesseis ambientes com centenas de documentos originais, como roteiros, storyboards, cronogramas de filmagem, fotos de produção e objetos utilizados nos filmes.
Se você gosta de cinema ou dos filmes de Kubrick, não pode deixar de visitar esta exposição. Vale muito a pena, tanto pelos filmes e acervo quanto pela montagem. Ela ficará em São Paulo até o dia 12 de janeiro de 2014. Depois disso, não sei (se alguém souber, compartilhe…).
Sei que a exposição está lá desde outubro, mas só fui a São Paulo agora. Então, dá um tempo…
Só não gostei da parte em que você fala: “vá imediatamente assistir a O Iluminado, de Stanley Kubrick (ou leia o livro de Stephen King).” – como se as duas obras fossem intercambiáveis, coisa que não são. O livro, em vários momentos, é muuuito diferente (e mais assustador) que o filme.
Gosto do Kubrick. É um bom diretor, com momentos fodásticos (2001 é prova disso), mas acho que ele é endeusado pela mídia, e, sinceramente, ele fez a visão dele, bastante fechada, do romance do King. Não dá pra dizer que ver um e ler o outro são a mesma coisa, porque não são mesmo… São duas experiências bastante diferentes.
Kubrick usou o Shining pra fazer o que ele achava que deveria ser um
filme de suspense/horror. É um ótimo filme, em si. Mas, eu pelo menos,
não consigo vê-lo como uma “versão” do romance. Pra mim, tá mais pra uma
leitura pessoal do livro, uma adaptação pra lá de livre….
Na verdade, de tudo que do King já foi adaptado pro cinema, Um Sonho de Liberdade e À Espera de Um Milagre são as poucas adaptações de livros que realmente respeitaram de maneira mais integral a obra… Minha opinião.
Tirando isso, bom post, Audi!
Eu liguei as duas obras unicamente como opções de fonte para o leitor saber de onde vem a expressão usada no início. Só isso.
Não era uma forma de “igualar” os dois formatos. O texto não é sobre isso, apesar de ser uma discussão muito boa… (eu prefiro o livro…)
AAHHH! ENTENDI!!! É, realmente… Foi erro de uma leitura apressada minha….
Valeu!
Obs.: também prefiro o livro.