Iluminamos: Aqui é o meu lugar

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Aqui01Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Aproveitei um fim de semana qualquer para me dedicar a uma maratona de filmes e um dos que assisti foi Aqui é o meu Lugar, ou como eu chamo O filme do Laerte. Ele não tem nada a ver com o cartunista, só o chamo assim por causa de sua capa.

Aqui é o Meu Lugar é um filme sobre vingança? Roadtrip? Drama? Comédia? Não saberia te responder com exatidão, mas posso, com certeza, dizer que possui um pouco de cada um desses elementos.

Nesse longa, nos é apresentado Cheyenne (Sean Penn), um ex-astro da música e que atualmente vive de aplicações na bolsa de valores. Ao receber a notícia de que seu pai morreu, Cheyenne precisa sair de sua rotina e viajar até Nova York (o personagem mora na Irlanda). Até esse momento, o filme me apresentou um roteiro de comédia dramática.

Ao encontrar o pai, já morto, após 30 anos sem nenhum tipo de contato, Cheyenne descobre que o progenitor desejava se vingar do carrasco nazista que o torturou em Auschwitz. E, nesse momento, o filme apresenta as outras característica comentadas inicialmente: vingança e roadtrip.

Um dos pontos altos do filme são os diálogos e, principalmente, como Cheyenne resume as coisas com frases simples e diretas. Uma dessas frases ocorre quando ele liga para sua esposa e ela o questiona se ele vai voltar para casa ou continuará “em sua viagem de autoconhecimento” e eis que ele responde: “Eu estou no Novo México e não na Índia”.

Digno de nota, para quem curte músicas dos anos 1980 (Sra. Delarue), o título, bem como a música oficial do filme, original é a This Must Be The Place, do grupo Talking Heads e o próprio David Byrne aparece no filme, interpretando ele mesmo. Quando os dois cantores se encontram, o diálogo se torna muito interessante, pois podemos entender, um pouco, o porquê de Cheyenne ser tão “down”.

Falando em música, o personagem interpretado por Sean Penn é uma mistura do Robert Smith, do The Cure (principalmente no visual), com Ozzy Osbourne, do Black Sabbath (com relação ao seu jeito de andar e falar).

Resumindo: O filme é interessante, mas confesso que não sei qual foi a sua real mensagem ou se tem a pretensão de passar alguma. Talvez, uma jornada de autoconhecimento e descobertas? Fico na dúvida e cabe a cada um interpretar da forma que quiser.

Abraços

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

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