Iluminamos: Assassin’s Creed 3, por Mister Ripper

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Fala Galera que gosta de matar, mas se treme toda ao ver O Exorcista sem a família por perto!

Hoje estrearemos uma nova modalidade de postagem. Na verdade, ela consiste na fusão de duas antigas ( Post do Leitor + Iluminamos), mas que, para facilitar, colocaremos apenas como Iluminamos! Explicações desnecessárias a parte, deixo com vocês o ótimo trabalho do nosso colega Mister Ripper!

Olá Iluminados, um “sonoro” bom dia (tarde ou noite) a todos aqueles que estão dando aquela escapadinha da rotina nos prestigiando com sua atenção.

Nada melhor do que começar com um game casca grossa, uma verdadeira carne de pescoço, preparem-se para Assassin’s Creed 3, uma prima dona dos games que já nasce com um pedigree de peso, sendo uma das franquias de maior sucesso desta geração. Um projeto ousado, bem planejado e aprimorado ao longo de, pasmem (!), três longos anos, leu direito?! Vou repetir, TRÊS anos de produção. Pois bem, isso é coisa rara nos dias de hoje e, segundo a própria Ubisoft, empresa produtora do game, isso só foi possível devido aos excelentes resultados de vendas dos jogos mais recentes da série, que são: Assassin’s Creed 2, Assassin’s Creed Brotherhood e Assassin’sCreed Revelations.

Gráficos:

De cara, o que impressiona é o visual que, cá entre nós, honrou o legado da série, os gráficos são demais, as cidades são lindas e riquíssimas em detalhes. Nova York e Boston estão espetaculares! Vale até deixar um amigo jogar só pra ficar babando nos gráficos. Os movimentos do protagonista pra variar estão perfeitos, suas mãos e pés apoiam-se nas frestas e superfícies certas. É uma verdadeira aula de parkour. E não para por aí, acrescentaram uma nova dinâmica de jogo muito bem vinda e, diga-se de passagem, feita com muita competência: as batalhas navais, com seus navios e cenários, são um show a parte.

Gameplay:

O gameplay continua intuitivo e fluido como sempre, embora dependurar-se em paredões rochosos e em árvores seja mais desafiador, para não dizer confuso, do que em casas e edificações. Pode-se dizer que o parkour realizado em plena mãe natureza não ficou à altura das acrobacias de Connor nas cidades.  Os combates continuam naquele sistema de ataque, esquiva, defesa e contra-ataque, mas as animações dos contra-ataques ficaram realmente empolgantes e divertidas. São verdadeiros fatalities dignos do Mortal Kombat, o que, diga-se de passagem, sempre dá um gostinho a mais nas lutas e te faz comprar briga com cada malandro armado que cruza o seu caminho.

 

Temos uma inovação que ficou mal acabada. O pessoal da Ubisoft resolveu copiar as caçadas do Red Dead Redemption da Rockstar, acontece que não deu certo. Fizeram uma cópia nas coxas, sabe, está forçado e inconsistente, deixando muito a desejar. Tremenda bola fora! É nisso que dá querer copiar os outros. A grande novidade do gameplay ficou para o final, a equipe da Ubisoft fez um tremendo simulador de batalhas navais, conseguiram algo que eu, pelo menos, nunca havia visto. As embarcações e as batalhas são dinâmicas e viciantes, dá vontade de quebrar todo mundo em alto mar. Além de um “detalhe” fantástico, detalhe entre aspas mesmo, porque estou falando aqui de algo que faz toda a diferença, AMIGO NERD. Você sente o impacto da ação dos ventos e ondas sobre o navio, se liga, não é só sair por aí disparando canhões adoidado não, tem que saber navegar para concluir as diversas missões.

História:

Vou pegar leve por aqui para não dar SPOILERS e estragar as surpresas do game, mas de antemão lhes digo que os senhores não jogarão apenas com o protagonista. Por falar no dito cujo, seu nome é Connor e, ao meu ver, cumpre bem seu papel como sucessor de Altair (Assassin’s Creed e AC Revelations) e Ezio (AC2, AC Brotherhood e AC Revelations). O pano de fundo histórico do game é a Revolução Americana que por si só é fantástica, algo nunca antes visto na história da humanidade. As então Treze Colônias americanas do Império Britânico iniciam uma guerra de independência, e erguem-se como uma nação soberana ao término do conflito, dando início aos Estados Unidos da América. Em meio a este conflito, encontramos Connor em sua busca de vingança, mas, acima de tudo, justiça.

O protagonista percebe a clara relação entre sua causa pessoal e a causa da jovem nação americana, que busca a justiça através de sua independência. O vínculo entre a história do game e a história real é tão bem traçado que Connor “contracena” com George Washington, general durante a guerra e primeiro presidente dos EUA, o que, na minha humilde opinião, ficou muito muito legal.

Tem gente da imprensa especializada que não gostou do Connor, como não sou da imprensa e não sou especializado, minha opinião foi totalmente diferente. Gostei do cara sim, para mim, ele convence e vende bem a franquia. Altair era um personagem misterioso, calado e soturno, pois suas intenções não eram tão claras, exceto seu total comprometimento com a Ordem dos Assassinos. Ezio deu um sopro de vida nova a série, pois não só buscava vingança como também interagia com uma série de personagens que explicavam, de forma coerente, o enredo do jogo: o conflito entre os Assassinos e seus eternos inimigos, os Templários. Connor é um personagem mais sofrido, magoado e triste, entretanto motivado. Por vezes, até contraditório em suas ações, o que me passa a sensação de que o sujeito é mais real. Parece com gente de verdade. Com isso o jogador pode vir a se identificar mais com ele.

Multiplayer:

O multiplayer continua seguindo a mesma linha do anterior: você segue disfarçado em meio a uma multidão e tem como missão matar um alvo específico que, por sinal, é um outro jogador. Por sua vez, outro participante da partida multiplayer tem você como alvo. Ganha quem matar seu alvo primeiro. Também existem duas modalidades novas. Na primeira, você e mais três amigos tentam assassinar a maior quantidade de alvos em um determinado período de tempo, já a segunda se trata do bom e velho capturar a bandeira do time adversário.

Veredito:

Assassin’s Creed 3 é imperdível para os fãs da série. Se você nunca jogou deveria dar uma chance. E se for um sujeito cético, daquele tipo que esconde sua chatice sob a máscara do perfeccionismo, até você, compadre, pode se interessar por este game. Vai por mim galera, vale a pena desembolsar uns reales pelo game, o jogo é um imenso mundo aberto que vai absorvê-lo com muita facilidade por muitas e muitas horas. Existem toneladas e mais toneladas de missões para serem concluídas, você não vai ficar sem ter o que fazer por um bom tempo. Problemas existem, alguns são técnicos, outros são referentes a narrativa ou as caçadas, não vou negar que incomodam, contudo, não comprometem excessivamente a experiência. Concluo nosso review, Iluminamos, com o generoso score 9,0 para este ilustre game que certamente está entre os melhores do ano.

Fica o Trailer:

Colaborador

Colaborador não é uma pessoa, mas uma ideia. Expandindo essa ideia, expandimos o domínio nerd por todo o cosmos. O Colaborador é a figura máxima dos Iluminerds - é o novo membro (ui) que poderá se juntar nalgum dia... Ou quando os aliens pararem com essa zoeira de decorar plantações ou quando o Obama soltar o vírus zumbi no mundo...

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