Iluminamos: Blind Guardian – At The Edge Of Time

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BG4Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Conheci a banda alemã Blind Guardian em 2000. Uma amiga tinha o álbum Nightfall In Middle-Earth e eu fiquei muito empolgado com o som.

Procurei, desde então, saber mais sobre o trabalho da banda e encontrei ótimos materiais. Recentemente, comprei o seu mais novo trabalho, At The Edge Of Time e, com certeza, está no mesmo patamar que Nightfall, ou seja, trata-se de um dos melhores trabalhos da banda.

A primeira música do álbum, Sacred Worlds, é uma notória música do Blind Guardian, ou seja, guitarras rápidas e pesadas, um vocal forte e corais marcantes. Definitivamente uma das melhores já criadas.

Tanelorn (Into the Void) é uma música pesada e rápida com um ótimo riff. Hansi está muito bem. Essa música me lembrou muito a fase

Road of no Realese, entretanto,  é um pouco mais, podemos dizer, melancólica, principalmente por causa da letra. Mas Ride Into the Obsession, Control The Divine e A Voice In The Dark nos remete ao começo de carreira da banda, ou seja, músicas muito pesadas. A diferença, em comparação ao início da banda, é que as músicas não são tão cruas, ou seja, é possível perceber toda uma evolução no som e, como dizia o Gastão: “É porrada na orelha“.

Se você sentia saudade de uma boa balada bem ao estilo The Bard`s Song – In The Forest, então você não sentirá mais. Curse My Name é uma música linda, com vários instrumentos acústicos – como flautas -,  garantindo um clima mágico à música. Outra música que segue a mesma linha, mas que não chega a ter o mesmo impacto é War Of The Trones. Quando me refiro a “não ter o mesmo impacto”, não quero dizer que seja uma música ruim, pelo contrário. E, como o nome diz, é uma clara referência à série de livros escrita por George R. R. Martin.

Valkyries é uma música muito linda, que parece invocar os deuses e os bravos soldados nórdicos por meio de sua melodia, tanto instrumental quanto vocal. Essa música, também, nos lembra da belíssima, Valhalla, devido ao seu conteúdo.

Wheel Of  Time é a última música dessa obra-prima. Ela é, para mim, uma mistura da orquestrada And Then There Was Silence com o peso e a velocidade de alguma música do Imaginations From The Other Side, talvez I’m Alive ou The Script for my Requiem. 

Resumindo: At The Edge of Time é o melhor trabalho da banda depois de Nightfall e uma das melhores coisas que já ouvi nos últimos 5 anos, exceto pelo Iron Maiden, é claro.

Abraços.

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

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