Iluminamos: Judas Priest – Julgulator

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Jugulator_PostOlá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Geralmente o principal membro de uma banda é o vocalista. É ele, sendo o fundador ou não, que pode decidir se a banda fará sucesso ou não. É claro que estou sendo muito simplista nesse ponto, mas o fato é que ser o substituto do vocalista é algo ingrato, principalmente quando o “original” é carismático, tem presença e canta muito bem.

Agora, como substituir uma lenda? Estou falando de ninguém menos de Rob Halford, o Metal God. Essa era tarefa de Tim “Ripper” Owens quando entrou no Judas Priest em 1997.

Jugulator, para mim, é um excelente álbum e o Judas acertou em cheio ao escolher seu novo vocalista, mas, depois, Halford voltou para a banda e essa é uma outra história.

Sobre o álbum Jugulator, a sua sonoridade é bem pesada, lembrando muito o seu antecessor, Painkiller. A faixa-título, apesar de começar com uma espécie de introdução, é muito violenta e como dizia o Gastão: “É porrada na orelha.“. Blood Stained, é uma outra música pesada que possui um refrão marcante, uma das melhores, na minha opinião. Dead Meat é “A Música” do álbum. Pesada, violenta, rápida e com Ripper tendo uma excelente performance. Death Row é uma boa música, mas prefiro a sua versão do Live Meltdown.

Em Decapitate, Ripper canta com uma voz mais grave e, apesar de ser uma música com peso, foi uma das poucas que me agradaram. Na sequência, Burn In Hell, que, inclusive ganhou um clip na época, é a música que justifica a escolha de Ripper para o papel de vocalista da banda. Brain Dead, assim como Decapitate, é uma boa música, mas também não me agradou muito. Abductors e Bullet Train são simplesmente fantásticas. Finalizando o álbum, temos a belíssima Cathedral Spires, que rendeu elogios do próprio Halford.

Pelo o que pesquisei, apesar de Jugulator ser um ótimo álbum, ele não foi muito bem nas vendas. Acredito que tenha sido por duas razões: 1) Em 1997, bem como toda a década de 1990, o Heavy Metal estava passando por uma fase muito negativa e 2) Críticas por parte dos fãs devido ao fato de Halford não estar mais nos vocais.

Diferente do que aconteceu com Blaze no Iron Maiden, Ripper tem um timbre parecido com o de Halford, tanto que o álbum Live Meltdown mostrou a todos que ele poderia muito bem interpretar os antigos clássicos da banda. Atrevo-me a dizer que sua versão de Touch Of Evil ficou melhor que a original, bem como a versão acústica de Diamonds And Rust passou a frequentar o setlist da banda, mesmo depois da volta de Halford.

Resumindo: Jugulator é um dos melhores álbuns da banda, uma pena que nenhuma de suas músicas seja tocada nas turnês.

Abraços.

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

Este post tem 2 comentários

  1. Renver

    Finalizando o álbum, temos a belíssima Cathedral Spires, que rendeu elogios do próprio Halford.

    Aí se vêe que é um cara mente aberta…outro estrelinha nunca ia fazer isso.

    Porque o Rob Halford saíu da banda?

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