Iluminamos: Godzilla

Você está visualizando atualmente Iluminamos: Godzilla

godzilla_postOlá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Essa semana estreou nos cinemas o mais novo filme do monstro ícone da cultura pop, Godzilla. E digo para vocês que gostei muito do que vi.

Diferente do que aconteceu em 1998 (nem lembro mais o ano), esse novo Godzilla trouxe algo que o Rei dos Monstros sempre teve: a necessidade de nos fazer gostar e temer o gigantesco réptil. Essa versão de Godzilla é muito melhor que a de 1998, ele simplesmente é uma releitura do original só que mais, digamos, “pré-histórico”, ou seja, um predador alfa.

Uma das coisas que mais me deixaram abismado foi o tamanho do monstro. Imenso não é o melhor adjetivo para Godzilla. Ele é muito, mas muito colossal. O que o torna tão absurdo é que ele é visto por uma percepção humana, ou seja, somos formigas ao lado de um elefante.

A principal justificativa para o aparecimento de Godzilla e dos demais monstros está relacionado ao fato de serem criaturas antigas que usam a Terra como seu parque de diversão, ou seja, eles lutam sem se importar o que acontece ao redor. Afinal, são animais em última instância.

Um coisa que já li em alguns sites foi que o personagem principal, Godzilla, aparece pouco e se torna um coadjuvante em seu próprio filme. Eu concordo que ele apareça pouco, mas isso não diminui a essência do filme. Pelo o contrário, é justamente por ele aparecer pouco que, ao surgir na tela, causa grande impacto.

Agora, sejamos francos: o filme tem como base o ponto de vista dos seres humanos e, por isso, era necessário o desenvolvimento de alguns personagens. Mas foi o que escrevi num parágrafo anterior – somos formigas perto do elefante!!!! Apesar da necessidade de desenvolvimento de alguns personagens isso só reforçou o fato de Godzilla ser uma força irrefreável e incompressível, digna de um monstro.

Outros pontos positivos no filme são os efeitos visuais e a trilha sonora que realmente nos fazem acreditar que estamos diante de um monstro colossal.

godzilla

Retornando ao assunto de sermos comparados a formigas (o que aumenta a sensação do colosso), ficou claro, apesar dos tiros, explosões, armamento pesado e todo o nosso poder bélico, o quanto somos insignificantes perante um “fenômeno da natureza”. O filme deixa clara essa sensação na fala: “O homem acha que controla a Natureza.”. Afinal, não temos como controlar as tempestades, os furacões, os tsunamis etc.

Apesar de todos os elogios, é claro que Godzilla tem as suas falhas, tanto que ele requer um grau de suspensão de descrença, principalmente para algumas explicações, mas isso não compromete o filme.

Resumindo: O filme é muito bom!! Esqueça aquela bosta fumegante de 1998. Vá ao cinema e se espante com o Rei dos Monstros.

OBS: Eu sei que o mercado está nos forçando a ver filme em 3D. Godzilla não justifica ser visto em 3D. Logo, se você tiver a oportunidade de assistir em 2D, veja.

Abraços.

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

Este post tem um comentário

  1. JJota

    Reclamar do tempo em tela do Godzilla é como o pessoal que critica TDK porque o Coringa aparece muito mais no filme que o Batman… Pô, quem deveria aparecer mais: o vilão espalhafatoso, que passa o filme todo gritando “EI! OLHEM PRA MIM!” ou o vigilante que se esconde nas sombras e age na surdina?

    Tem gente que procura o que reclamar, pô… Só faltava mesmo ter uma cena de dez minutos com o Godzilla questionando suas motivações em um monólogo completamente surreal (e idiota).

Deixe um comentário