Iluminamos: Homem de Ferro 3

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Fala galera que espera o Homem de Aço, mas ainda assim se contenta com um de ferro!!!! Como já podemos ver no título, hoje falarei sobre Homem de Ferro III!

Sem dúvida alguma, para bom entendedor essa imagem destrincha toda a ideai do filme!
Sem dúvida alguma, para bom entendedor essa imagem entrega toda a ideia do filme!

Acredito que muito fanboy – pessoas extremamente intragáveis – achará esse filme vazio e, talvez, até insosso. Alguns podem falar que não passa de mera diversão, na qual encaixaram vilões ruins repletos de motivações parcas. Contudo, tenho algo a dizer, caso você espere algo muito cabeça de algum filme da Marvel, acredito que não tenha visto nenhum dessa nova fase. Então, pare de chorar, porra!

Para aqueles que não sabem nada sobre o enredo, deixarei com vocês a sinopse clonada do Adoro Cinema:

Desde o ataque dos chitauri a Nova York, Tony Stark (Robert Downey Jr.) vem enfrentando dificuldades para dormir e, quando consegue, tem terríveis pesadelos. Ele teme não conseguir proteger sua namorada Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) dos vários inimigos que passou a ter após vestir a armadura do Homem de Ferro. Um deles, o Mandarim (Ben Kingsley), decide atacá-lo com força total, destruindo sua mansão e colocando a vida de Pepper em risco. Para enfrentá-lo Stark precisará ressurgir do fundo do mar, para onde foi levado junto com os destroços da mansão, e superar seu maior medo: o de fracassar.

Como de costume, numa sexta-feira qualquer, chamei minha senhora para dar um passeio no shopping e, mais uma vez, paramos no cinema. Ao invés de maltratá-la com sessões e mais sessões de filmes de terror, resolvi fazer um agrado e fomos ver Meu Pé da Laranja Lima… Só que não! Resolvemos ver Homem de Ferro III e, para nossa surpresa, o filme foi muito além do que a gente esperava.

Essa imagem já resumi um pouco do que foi dito acima.
Essa imagem já resumi um pouco do que foi dito acima.

Bom, não sei quanto a vocês, mas após o segundo filme da franquia – que achei completamente repugnante ao ponto de sequer ter ficado para ver o final – não consegui criar grande expectativa diante de sua continuação. No entanto, talvez a mudança de diretores tenha surtido efeito. Afinal, quebrei a cara após uma ladainha imensa sobre a falta de profundidade dos filmes da Marvel. A verdade é: eu também choro por chorar… A proposta desses filmes é bem clara no que diz respeito a se tratar de mera diversão ou, o termo erroneamente usado, entretenimento.

Como vimos na sinopse acima, esta continuação trata com mais clareza sobre o homem Tony Stark, chegando ao ponto do próprio fazer dois terços do filme sem a armadura. A meu ver, essa foi uma sacada de gênio, visto que a obra  assumiu um tom bem mais sóbrio – o que não a impediu de ser extremamente sarcástica – e, contextualizando com a nossa realidade, ao mesclar a política e economia. Essa mescla fica clara, principalmente, quando trata do Patriota de Ferro, ironicamente, uma versão repintada do Máquina de Combate aos padrões estadounidenses.

Falando nisso, finalmente deram ao Coronel James Rhodes mais relevância no roteiro. Desta vez ,  o personagem não foi resumido a um colega com armadura, mas sim, numa peça fundamental para toda a trama do filme, especialmente nas cenas de ação nas quais o alter-ego humano de Stark sobressai, uma vez que  quando não temos armaduras é o chumbo quem dita as regras! Sim, é isso mesmo que você leu! Nós temos um Tony Pinga bem ao estilo Magnum!

O constantemente zoado Patriota de Ferro!
O constantemente zoado Patriota de Ferro!

Tenho certeza – como dito na introdução – que alguns marvetes ficarão frustrados com algumas escolhas – a meu ver, acertadas – que incidem diretamente em pontos sensíveis da história em quadrinhos. No entanto, em outras ocasiões, alguns destaques são de uma perspicácia bem convincente, sendo o principal deles a inserção definitiva do personagem Jarvis que assumindo interinamente a armadura do Homem de Ferro passa de alívio cômico para um personagem  extremamente útil e poderoso!

Jarvis, o melhor amigo do homem... Ops! Fura olha!
Jarvis, o melhor amigo do homem… Ops! Fura olho!

Até gostaria de falar mais sobre o filme, mas não curto dar spoilers. Afinal, isso é coisa de quem não tem uma vida sexual ativa, pois  só se satisfazem ao estragar o prazer dos demais. Todavia, jamais deixaria meus três únicos leitores – valeu Messias, Alê e Housy (os revisores)! – na mão. Dessa forma, vamos lá aos pontos de destaque:

  •  Pontos Positivos:
  1.  Destaque a Tony Stark que desvinculando-se da sua aura Charles Sheen, em certos momentos, mostrou-se muito mais humano e interessante do que o próprio Homem de Ferro.
  2. Jarvis e a sua multifuncionalidade, sendo uma delas, a de amante de Pepper.
  3. A ousadia e verossimilhança no que diz respeito ao jogo entre capital público e privado, sendo o destaque principal voltado aos jogos políticos internos, assim como a falta de fiscalização aos financiamentos estatais distribuídos entre milhares de pesquisas privadas. Quando você imaginaria algo assim de um blockbuster?!
  4. Sir Ben Kinsgley, vulgo Mandarim, e toda a genialidade que colocou Robert Downey Jr. no chinelo!
  5. Todos os personagens tem seu merecido destaque, inclusive a belíssima Gwyneth Paltrow e o profissional Don Cheadle – Chupa Terrence Howard!
  6. Os constantes erros na hora de programar a sua mais recente armadura!
  7. Os vilões são muito mais interessantes, em comparação ao segundo filme da franquia, assim como o desenrolar da história e o estrago que os mesmos causam ao herói.
  8. A cena em que Tony Stark, sem armadura, enfrenta dois Soldados Extremis!
  9. As cenas de humor estão melhores do que nunca e o destaque – a meu ver, é claro – fica para um desconhecido ator mirim.
  10. A batalha final entre o batalhão de Homens de Ferro e os Soldados Extremis! Puta que pariu! Me desculpem o palavrão, mas essa cena é eletrizante!
  •  Pontos negativos
  1. O roteiro possui alguns furos. No entanto, é um erro típico dos últimos filmes com essa temática. Não é verdade TDKR e Os Vingadores?
  2. As cenas de ação às vezes são extremamente mentirosas, mas se um cara pode soltar fogo pela boca, o que mais é improvável? Estamos vendo um filme de super herói porra!
  3. O uso do vilão Mandarim.
  4. Senti falta da participação de outros heróis diante de tanta calamidade. Afinal, agora estão todos inseridos no mesmo contexto.

Por fim, após elencar vários pontos e críticas, posso afirmar que é um ótimo filme e, mesmo sendo um DCnauta convicto, digo-lhes esta pérola: “achei bem mais válido do que TDKR!!!”

Nota: 7,0

Estilo Bin Laden? Pra bom entender de política econômica em tempos de guerra, apenas um nome basta!
Estilo Bin Laden? Pra bom entendedor de política econômica em tempos de guerra, apenas um nome basta!

Para quem ainda tem dúvidas, aí está o trailer:

Don Vitto

Escritor, acadêmico e mafioso nas horas vagas... Nascido no Rio de Janeiro, desde novo tivera contato com a realidade das grandes metrópoles brasileiras, e pelo mesmo motivo, embrenhado no submundo carioca dedica boa parte de seu tempo a explanar tudo que acontece por debaixo dos panos.

Este post tem 29 comentários

  1. Brasil Varonil

    Sou fã do primeiro, gostei do segundo, e detestei esse ae

    1. Don Vittor

      Gostei muito do primeiro tb, todavia excluí o segundo da minha vida. Quanto ao terceiro, achei a ideia de humanizá-lo muito boa apesar dos inúmeros clichês, assim como a luta final.

  2. toddy

    o filme é muito bom cara, muito bom mesmo, a parte do mandarim ator é meio desanimadora no inicio, mas depois até que faz sentido, e da cena das armaduras, só dá pra dizer isso : putaqpriu, putaqpriu, putaqpriu! valeu

  3. Renver

    Não me incomodou o lance do Mandarim laranja… Nunca gostei desse vilão mesmo.

    1. Don Vittor

      Coloquei como ponto negativo pelo fato da sua relevância nas histórias em quadrinhos, mas também curti muito essa ideia!

  4. Fernando de Melo

    Maravilha em death, ficou ótima a iluminada! Ótima observação ao ponto negativo nº 4, parece que a marvel quis fazer um, como diria, “todo mundo misturado e todo mundo separado”. asdhudsahahsashdse

  5. JJota

    Tratar o desejo de fãs de quadrinhos-cinema por filmes melhor estruturados e com maior ambição no tocante a explorar o vasto – e bom – material que existe nas HQs como fanboiolice é tão escroto quanto dar nota 8,5 pra um filme com os defeitos apontados.

    1. Don Vittor

      A questão é: Os filmes não são feitos para os fãs de quadrinhos, afinal, os mesmos consomem qualquer coisa que leve o nome de um título de sua preferência. O máximo que o filme sobre super-heróis pode ser- além de uma moda – é a luz para a ampliação de mercado dos comics.

      1. JJota

        Se é esta a contribuição, dispenso. Toda a influência do cinema nas HQs até aqui foi extremamente perniciosa.

  6. Beto Magnun

    O Fanboy aqui é você pra babar tanto ovo de um filme mediano. O pessoal da produção desse filme tinha que ser muito incompetente pra fazer um filme pior que o 2. Em todos os seus filmes a Marvel sempre respeitou os fãs das HQs e ainda conseguiu agradar o publico geral. Mas HF3 eles ignoraram completamente o publico nerd. Sem contar o trailer que promete um filme, mas na realidade é outro. Homem de Ferro 3 é um bom filme de ação e um péssimo filme do Homem-Ferro.

    1. Tio Fodôça

      Concordo com tudo, menos de que é um bom filme de ação.

    2. Don Vittor

      Nunca fui fã do Homem de Ferro. Todavia, quanto a questão do trailer concordo contigo e gênero, número e grau, contudo devemos lembrar que os filmes não são feitos para os nerds e sim para o público leigo e grande consumidor.

  7. Bolsonaro

    “Achei o filme tão repugnante que saí antes do fim” – cara, só VIADO faz isso.

    1. Afirma a criatura que escreve: “Tou nei aí, agora eu tou por cima da carne seca e Satã diz que preciso humilhar os menos favorecidos pra manter a maré de sorte.”

      Se Satã disse isso, creio que há algo errado… Não sei bem o que, mas…

    2. Don Vittor

      Realmente, lembro-me do dia que encarei sua senhora. Achei tão repugnante que saí antes do fim. A única diferença é que saí de cima e não para o lado.

  8. Theus Barboza

    O filme tem seus pontos positivos e negativos. Entre eles, o positivo é o ar mais heroico que o diretor dá, acompanhado de uma trilha sonora pontuada alá Avengers. O quesito técnico (como o ataque a mansão, a cena do avião e o cinturão de ferro) foram fantásticos. A úncia coisa que esperei foi ver um Mandarim de verdade, com Aldrich Killian como seu guarda costa comandando o exército extremis e uma analogia a Tony, ao “voltar a caverna” (Iron Man I). E sim, também achei mais válido que The Dark Knight Rises (que só é bom em seus conceitos de filme em sí).

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