Iluminamos: O Espadachim de Carvão

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Espada

Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Mais uma vez, vou sair da minha zona de conforto e falar sobre algo que não sou um especialista: livros.

Aproveitando a viagem para o Brasil Game Show, resolvi ler o livro do Affonso (com dois Fs) Solano, O Espadachim de Carvão. Antes de falar do livro gostaria de agradecer ao próprio Affonso pela atenção quando pedi para que ele autografasse o meu livro.

A sinopse do livro é a seguinte:

Kurgala é um mundo abandonado por Quatro Deuses. Adapak é filho de um deles. E agora ele está sendo caçado. Perseguido por um misterioso grupo de assassinos, o jovem de pele cor de carvão se vê obrigado a deixar a ilha sagrada onde cresceu e a desbravar um mundo hostil e repleto de criaturas exóticas. Munido de uma sabedoria ímpar, mas dotado de uma inocência rara, ele agora precisa colocar em prática todo o conhecimento que adquiriu em seu isolamento para descobrir quem são seus inimigos. Mesmo que isso possa comprometer alguns dos segredos mais antigos de Kurgala.

Ao ler o livro, ele me lembrou muito A Batalha do Apocalipsedo Eduardo Spohr (inclusive, nossa querida Soki fez um Iluminamos – AQUI), pois os capítulos se intercalavam entre acontecimentos no presente e no passado, mas as semelhanças acabam por aqui e isso não é nenhum demérito.

O livro aborda a vida de Adapak que é dotado de grande conhecimento e inteligência. Esse conhecimento, entretanto, é, em sua maioria, apenas teórico, devido aos inúmeros livros lidos, pois ele tem pouca experiência da “vida real”, ou seja, contato quase zero com o mundo exterior e essa falta de contato cria uma inocência sobre as coisas, principalmente sobre os mortais. O livro começa um pouco confuso porque o protagonista já se encontra em confronto contra criaturas que o perseguem e, assim como o leitor, ele não sabe o motivo.

Conforme fui lendo os capítulos, as explicações eram apresentadas, ou seja, o porquê da perseguição, bem como sua história, o mundo e os personagens-chave. O legal de O Espadachim de Carvão é que o leitor vai conhecendo o mundo junto do protagonista. E esse tipo de leitura me agradou bastante. Outro ponto interessante do livro é que ele não possui uma leitura pesada e chata cheia de detalhes. Acredito que a falta de muitos detalhes era facilmente compensada pelo objetivismo que a história proporciona.

O grande mérito de O Espadachim de Carvão é a criatividade do seu autor, Affonso Solono. Ele é recheado de um mundo novo, com vários tipos de criaturas e elementos que foram muito bem construídos, tornando o livro excelente. Outro ponto interessante do livro é que, por ser um mundo de fantasia, não temos todas aquelas influências de elfos, dragões etc. tudo que encontrei no livro considerei como elementos originais de Affonso. Mas é claro que ele teve suas influências para criar este ou aquele personagem.

Resumindo: apesar de depois de velho começar a criar o hábito de ler (antes tarde do que nunca), O Espadachim de Carvão foi uma grata surpresa e, pelo o que conversei rápido com o Affonso no BGS e pelo próprio conteúdo do livro, é provável que tenhamos uma continuação.

Abraços

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

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