Iluminamos: Quero Matar Meu Chefe

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Olá, Nerdas e Nerdas, tudo bom?

Caros nerds, em plena segunda-feira (passada), resolvi ir assistir um filme para me distrair e, diferente da Sra. Delarue (que é uma cinéfila chata e acha que filmes são feitos para pensar blá blá blá – chatice aguda), achei por bem me divertir, ou seja, me entreter, que é o propósito dos filmes. Momento DR a parte, assisti Quero matar meu chefe. O filme não é “A Comédia”, mas vale muito a pena. Acredito que seja, de uma certa forma, um remake do clássico, porém pouco conhecido, Como Enlouquecer o seu Chefe.

matarchefeComo todos sabem, a comédia nada mais é do que uma peça cujo propósito é divertir pelo tratamento cômico das situações, dos costumes e dos personagens. Ou seja, é uma critica por meio da sátira sobre um determinado assunto. Nesse ponto, Quero matar meu chefe é perfeito. A crítica sobre o mundo corporativo, principalmente dos chefes, é muito bem empregada. Em certas situações, é possível se colocar no lugar do empregado. Quem nunca teve a vontade de matar o seu chefe?

O filme é focado em três tipos de funcionários e três tipos de chefes. Resumidamente, os três tipos de funcionários são: aquele que se dedica, chega cedo durante anos esperando a promoção; o segundo é a exemplificação das mulheres cuja “profissão oficial” é ser casada, precisando conseguir dinheiro para ajudar com as contas; e o terceiro é aquele funcionário que trabalha para um chefe muito bom e o trata como um filho.

Seus chefes, entretanto, são um ególatra, em outras palavras o verdadeiro FDP; uma tarada; e o filho que assume a empresa do pai, mas que não está nem ai para o trabalho e seus funcionários.

O que eu mais gostei no filme foi a caracterização, da Jennifer Aniston, como o típico chefe que abusa das piadas de duplo sentido e sempre assedia a funcionária – claro que isso no filme é colocado de forma exagerada, mas, nem por isso, deixa de ser uma crítica àqueles que se utilizam do poder para tentar pegar aquela funcionária que só quer trabalhar, ajudar em casa e ser feliz com o seu marido.

O personagem do Kevin Spacey é o retrato dos “Chefes” que acham que são líderes e que se acham no direito de serem donos de seus funcionários. Já o personagem do Colin Farrell não fede e nem cheira. Como citado antes, é o típico filho que recebe uma empresa de presente, não sabe o que fazer e prefere as suas doideiras ao invés de administrar.

Acredito que esse filme tenha pego a onda de várias séries de sucesso cujo tema é o ambiente corporativo. [Momento Sra. Delarue On] Acredito, também, que a proposta do filme é fazer com que as pessoas revejam suas atitudes no meio de trabalho, que esta cada vez mais misturado com a vida pessoal ou seria o contrário? [Momento Sra. Delarue Off].

Recomendo o filme para aqueles que estão estressados e querem um pouco de diversão. Agora se você quer pensar, vá assistir um Cidade dos Sonhos e mostre para os seus amigos o quanto você é inteligente.

Abraços.

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

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