Dirigido por Carlos Saldanha, carioca de nascença, o filme é mais uma homenagem ao país, explorando tudo que o Brasil tem de melhor: suas paisagens naturais, a música e o futebol.
Dessa vez, Blu e Jade vão se aventurar pela Amazônia com toda a turma e seus três filhotes atrás da possibilidade de não serem os últimos da espécie. Partindo do final do primeiro filme, Blu e sua família vivem confortavelmente no Rio de Janeiro, mas embarcam numa viagem pelo Brasil até a Amazônia em busca de outras araras azuis. Somos apresentados a família perdida de Jade – seu pai Eduardo e Roberto, amigo de infância dela – e Blu tem que lidar com o ambiente selvagem, as implicâncias de seu sogro e um novo rival pelo amor de Jade, enquanto Nigel – vilão do primeiro filme – retorna, planejando vingança.
Inspiração brasileira
“Eu queria um cenário diferente do que já havíamos explorado”, explica Saldanha. “Pensei que deveríamos sair da cidade.”
O novo filme apresentou oportunidades para a equipe integrar outras partes da cultura brasileira, principalmente na trilha sonora feita por Sérgio Mendes, Carlinhos Brown e John Powell, que conta com músicas das bandas brasileiras Barbatuques, Uakti e Milton Nascimento.
“A equipe é 99% internacional, mas eu, sendo diretor e brasileiro, podia guiar a história para onde quisesse. Então, quis sair do samba e mostrar outros ritmos. Fiz uma mistura de Norte a Nordeste, pegamos as coreografias e usamos as asas como se fossem as saias das cirandeiras”, conta Saldanha.
Um dos desafios do novo filme foi animar a floresta. De acordo com Carlos Saldanha, elementos naturais são os mais difíceis de serem animados e a escala deles é muito maior agora. No primeiro, o cenário era o Rio de Janeiro, mais urbano; agora eles recriaram a Floresta Amazônica nas telas, com todos os seus encantos.
Dublagem
O processo de gravação original funciona um pouco diferente da dublagem pós-produção: primeiro, são gravadas as vozes e as atuações e depois o filme é animado, incorporando trejeitos dos atores ao movimento de seus personagens.
“O Saldanha disse para eu ir representando, enquanto a gente ia filmando para ele se basear tanto nos meus gestos quanto na minha voz. Quando me dei conta, eu estava batendo asas, como se falasse ‘passarinhês’, como a gente nomeou a língua dos pássaros”, conta Rodrigo Santoro, que participou tanto das dublagens em inglês quanto da redublagem em português.
RIO 2 será exibido em mais de 70 países e chega aos cinemas brasileiros no dia 27 de março. O filme conta com o retorno de astros como Anne Hathaway (Jade) e Jesse Eisenberg (Blu), além de novas vozes, incluindo Bruno Mars, cantor pop estadunidense.
Há poucos meses da Copa do Mundo, o filme vem carregado de músicas e cores brasileiras, além do futebol, que Carlos Saldanha fez questão de não deixar de fora.
Texto e fotos: Mayara Barros, a Estagiária Iluminerds
Porra! Eu tô na editoria errada desse site.
Como se faz pra cobrir essas boas em vez de escutar o Delarue e o Ebony durante horas na edição?
Haahahahahah
tá mesmo, vili.
tem que colar com o messias aqui…rs
Anotado! Lembrarei da dica.
Colar ou encaixar no Messias ai. Na última coletiva que participei tive de imitar Pulp Fiction e enrabar este negão! rs