Metal Gamer – Desliga a P#RR@ do celular

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Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Quem nunca esteve no cinema e, no meio do filme, o telefone, não necessariamente o seu, toca? Apesar de toda sessão seguir o roteiro – comercial, trailer, comercial da seguradora e filme – e, justamente durante o comercial da seguradora ficar explícito o desligamento do celular, ainda assim sempre tem aqueles que, por esquecimento, preguiça ou má fé não o fazem.

Eu sempre fui muito paciente com essas coisas, não chego a ser como a Sra. Delarue que chega a ter “surtos” porque uma simples respiração pesada é o suficiente para desconcentrá-la. Exageros à parte, tenho percebido um aumento na taxa de sem noção das pessoas e, quando o assunto é sem noção, posso falar com propriedade e vasta experiência. Entretanto, consigo separar sem noção de falta de educação.

Minha definição é muito simples: se o celular toca, no meio da sessão e a pessoa corre, mesmo que desajeitada, para desligar ela foi sem noção por não ter desligado anteriormente. Agora, se a pessoa resolve verificar quem está ligando e/ou atender já fica configurado como uma total falta de educação mesmo.

Com o passar do tempo, fui deixando de ir ao cinema nos horários, digamos, “dos adolescentes”, ou seja, fim de semana por volta das 19h-21h. Isso porque quando eles estão em grupo fazem brincadeiras, tem a falação e tudo mais. Sendo sincero: eles têm total “direito” de fazerem essa zoeira. Afinal, são jovens e eu já fui ao cinema com  a galera. Geralmente vamos mais para nos divertir do que para ver o filme de fato.

Agora, diferente da Sra. Delarue que não assiste (nem sobre ameaça) filmes como Os Mercenários (pois tem medo que ela ganhe um AVC) eu assisto tanto esse quanto A Pele que Habito e é natural que, em filmes como o primeiro, esse tipo de acontecimento ocorra com mais frequência (celular e adolescentes). Afinal, queremos nos divertir sem pensar em mais nada.

Celular 02

Quando vamos assistir um filme “cult” (por que ele é cabeça, foi feito para pensar, raramente conseguindo, blá-blá-blá), entretanto, o esteriótipo desse consumidor é (um cara com bigode e monóculo) é de uma pessoa culta – entenda-se educada – que possui gostos refinados, etc. Logo, coisas como o tema desse post seria algo impensável de ocorrer, certo? Afinal, os cinéfilos gostam de filmes, eles precisam entender todas as mensagens do filme, criticá-lo com gosto, ou seja, algo que os façam pensar. Afinal, isso não é entretenimento, é masturbação cerebral (depois a Sra. Delarue fica desesperada porque o Grupo Estação está prestes a pedir falência).

Pois bem, seja em filmes como Os Mercenários ou como Clube de Compras Dallas temos pessoas sem educação.

O que me espanta mesmo é o aumento desse tipo de pessoa. Dos últimos 4 filmes que assisti, em 3 o telefone não só tocou como a pessoa ficou pelo menos 1 minuto conversando. Não quero e nem vou ter saco de entrar em assuntos filosóficos e sociológicos para debater esse tipo de comportamento. Esse post é mais um desabafo de como as pessoas estão ficando cada vez mais mal educadas.

Então, vou ficar por aqui. Sim, não terminarei com uma conclusão porque o meu celular está tocando e eu preciso atender.

Abraços.

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

Este post tem 6 comentários

  1. Vilipendiador Unperucked

    Fontes informaram que o senhor escreveu esse post enquanto tava no cinema assistindo “12 anos de Escravidão”. E ainda atende o celular no final. Confere?

    1. Sua fonte esta quase certa. Um dos celulares mencionado no texto aconteceu durante 12 anos de Escravidão. Mas o texto eu fiz assim que cheguei em casa. OBS: Quando fui assisti Robocop o celular das pessoas não tocaram, mas 2 ficaram direto digitando mensagens!!!

      1. Quando assisti Robocob, tinha um casal de namorados estúpido que ficava toda a hora, até o fim dos trailers, tirando selfies à exaustão. O flash ia na minha cara. Tava só esperando começar o filme pra soltar-lhes um esporro. Felizmente, eles pararam assim que o filme começou…

  2. JJota

    Certa vez, um sujeito atendeu o celular e começou a conversar. Como ele estava na minha frente, eu pedi a ele que desligasse o aparelho ou se retirasse, pois estava atrapalhando. Ele mandou que eu me metesse com a minha vida.

    Me levantei, procurei um lanterninha e exigi que cumprisse as regras que eram anunciadas na tela antes do filme começar: desligar celulares. O lanterninha disse que não podia fazer isso. Como, na época, eu fumava, perguntei pra ele o que faria se eu acendesse um cigarro. Diante da confusão dele, expliquei: “É proibido fumar dentro do cinema. Da mesma forma, é proibido manter celulares ligados e, principalmente, atendê-los. Eu estou respeitando as regras, mas aquele cara ali não está. Tome as providências.”

    Foi muito bom ver o tal sujeito sendo conduzido, junto com a namorada e dois amigos, para a saída, debaixo de uma sonora vaia.

  3. Rodrigo Sava

    Em Gravidade, um casalzinho nem precisou de um celular para conversar audível e animadamente ao longo de toda a sessão, destacando-se inclusive pelos surtos de mediunidade, ao tentarem adivinhar o desenrolar das cenas em voz alta…

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