Iluminamos: SMASHED – Festival do Rio 2012

Você está visualizando atualmente Iluminamos: SMASHED – Festival do Rio 2012

Quando você é um cinéfilo correndo a maratona olímpica do Festival do Rio, é natural esquecer-se de um ou dois filmes que escolheu, três ou quatro sinopses, cinco ou seis títulos.

Marromenos o que aconteceu ontem à noite. “Que diabos é Smashed”? Eu pensei. Sem acesso fácil, rápido e ergonômico a qualquer guia de programação, restava-me perguntar aos botões.

Algo a ver com corridas de carros de demolição? Sobre luta-livre, MMA ou… sumô? Ou a tentativa da Marvel em fazer um filme de sucesso do Hulk, arrancando-lhe seu nome do título? Só havia uma maneira de descobrir, e ela envolvia entregar o bilhete ao bilheteiro, sentar numa confortável poltrona e olhar para a tela grande no maior breu.

Falando em breu, acredite, quando lhe digo que não menos espetaculosa foi a minha surpresa ao descobrir que tudo se tratava de um encontro às escuras. Com a Srta. Mary Elizabeth Winstead!

Nada mais, nada menos que a intérprete na tela grande da mocinha indie com a qual todos os marmanjos que leram Scott Pilgrim amam sonhar: Ramona Flowers!

Em Smashed ela é uma professora primária casada com Aaron Paul (o adorável parceiro drogadim de Walter White na genial série Breaking Bad). Ambos vivem bêbados, mas ela, cansada de acordar em terrenos baldios após roubar garrafas em lojas de conveniência, um dia resolve frequentar os alcoólicos anônimos, e isso de uma forma ou de outra mudará a sua vida.

O filme é redondinho, ágil, alegre e divertido, embora melancólico, e visualmente arrojado no retrato de um subúrbio americano. E exala simpatia, creio que muito por culpa do carinho e carência dos personagens, principalmente pela atuação irretocável e apaixonada de uma Mary Elizabeth Winstead mais madura, casada e de cabelos castanhos nada extravagantes.

Vamos torcer para que passe na Repescagem do Festival do Rio, porque não há mais nenhuma sessão programada…

Rodrigo Sava

Arqueólogo do Impossível em alguma Terra paralela

Deixe um comentário