TOP X: os 14 nomes de discos mais f*derosos da história, Parte III (final)

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Pois bem, meus caros, chegou ao fim esse preguiçoso TOP 14. Para conhecer os outros listados clique aqui e aqui.

5) Mellon Collie and the Infinite Sadness – Smashing Pumpkins

billyNão te dá vontade de cortar os pulsos imediatamente só de ler esse título? É lindo, é trágico, é triste pra cacete! Esse era um dos álbuns que mais quis comprar na adolescência – quando ainda se compravam CDs – mesmo não sabendo direito quem era o Smashing Pumpkins e SEM CONHECER NENHUMA MÚSICA, só por causa do nome do CD. Sim, eu era dramático desse jeito. Aliás, Billy Corgan é um gênio mesmo (pelo menos em matéria de batizar disco), né?! Ele continuou nessa vibe fantástica e os álbuns seguintes dos Pumpkins são Adore – de uma simplicidade, elegância e estilo que fariam inveja a Cocco Channel e Costanza Pascolato – e Machina/The Machines of God – usando um conceito bastante poderoso e interessante.

 4) Os Cães Ladram Mas a Caravana Não Para – Planet Hemp

 Até às 2h da manhã do dia 03 de abril de 2013, quando comecei a fazer este post, eu podia jurar de pés justos sobre o túmulo da minha bisavó que esse CD se chamava “Os cães ladram, mas a caravana passa” (como o dito popular). Ou seja, são pelo menos QUINZE ANOS chamando o álbum pelo nome errado! Confesso que fiquei um pouco decepcionado com a mudança e quase pensei em favorecer o “A Invasão do Sagaz Homem Fumaça” – outro nome contundente e de certa inspiração glauberiana pela minha conta (continuando, na música, uma tradição brasileira de títulos fodas. É só lembrar de Terra em Transe, Deus e o Diabo na Terra do Sol e O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro).R-1203795-1200753524

 3) Let it Be – Beatles

O último trabalho dos Beatles enquanto Beatles. Inspirador, existencialista e introspectivo, o título já diz tudo o que você precisa saber sobre o álbum… e sobre a vida.

 2) The Divine Wings of Tragedy – Symphony X

 Symphony-X-Band-Promo-2012Uma alegoria de muito potencial poético e bastante potente (onipotente, eu diria, para continuar a metáfora teológica). Ela também é bem erudita, como quase tudo que a banda faz, só que nesse caso literária, quase num sentido mitológico da coisa – um pouco diferente da habitual inspiração da musica clássica. Ela é bastante autoexplicativa e acessível também: As Asas Divinas da Tragédia. Não precisa de mais nada, é só baixar comprar o álbum e ouvir até gastar.

1) Acabou Chorare – Novos Baianos

Além de provavelmente ser o melhor álbum de toda a história da música brasileira, o título em si já é uma obra de arte. Conciso, forte, irônico e de uma sagacidade certeira, é um daqueles exemplos clássicos em que a aparente simplicidade esconde uma grandiosidade absurda. Irrepreensível e virtualmente perfeito, ouso dizer. Coisa de gênio.

http://www.youtube.com/watch?v=O4oVvOghQWg

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Enfim, essa foi nossa maratona textual Iluminada. Tal qual um seringueiro, tentei tirar leite desses paus (metafóricos), que são os títulos dos discos, com minhas interpretações um tanto quanto loucas e até um pouco equivocadas, admito. De qualquer forma, espero que vocês tenham gostado. Se não, por favor, se façam ouvir: o que deixei de fora, o que coloquei que não deveria estar aqui, o primeiro lugar foi justo?

 Numa próxima oportunidade tentarei fazer o mesmo com as capas dos discos.

Zé Messias

Jornalista não praticante, projeto de professor universitário, fraude e nerd em tempo integral cash advance online.

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